Jogos de Mundo aberto ( Sandbox ) sempre foram um marco para RPGs e outros tipos de jogo, mas colocar eles em prática dentro de um RPG de mesa pode ser um desafio para mestres então aqui estão algumas dicas para fazer tal.
O primeiro desafio de um jogo deste tipo é o começo de tal e quanto o mestre deve se preparar para o inicio de tal jornada. Para tal a minha dica é de começar pequeno fazer apenas uma cidade ou até mesmo uma vila com inicialmente apenas uma missão inicial. Esta primeira aventura pode demorar uma ou duas jogatinas ( dependendo do ritmo e de quanto tempo jogam normalmente), essa missão serve para que se crie um grupo de aventureiros e também para que coloque na frente dos jogadores outros ganchos para outras aventuras, importante que tais quests pareceram distantes ao mesmo tempo que a missão atual tenha uma importância muito grande para ser deixada de lado.
Para o meu jogo de Sandbox que tenho feito a primeira missão foi que um capitão do exercito foi morto em uma ilha, para fazer com que os jogadores fossem até o lugar fiz com que a morte deste tivesse ligação com as histórias pessoais das personagens, isso foi motivação o suficiente para que dentro da primeira hora de jogo os dois fossem para tal lugar.
A lição que aprendi rápido é que nada motiva os jogadores mais do que a história que eles criaram, e este é o segredo de um bom jogo e especialmente para um jogo de Sandbox pois quando se tem o mundo completo para se explorar é muito difícil de escolher qualquer direção.
No percurso da investigação encontraram mais pistas sobre o passado deles, essa primeira parte me demorou duas sessões, e este tipo de tempo é muito importante para o Mestre já que este tempo te dá tempo para pensar sobre outros meios de colocar a história das personagens e o que acontece no mundo.
Um método muito eficaz de dar liberdade ao mesmo tempo colocar alguma responsabilidade e direção é importante fazer com que todas as ações dos jogadores tenha alguma consequência, desde derrotar os inimigos até convencer algum NPC importante de algum curso de ação. Não precisa ser sempre coisas ruins um dos trabalhos mais importantes do Mestre neste tipo de jogo é colocar em perspectiva como NPCs e instituições lidam com as personagens e com suas ações.
Outra coisa importante para não perder o foco em seu jogo é o tempo que as personagens passam entre as aventuras e em longas jornadas, este tipo de tempo geralmente é o que precisa para se preparar para as próximas seções, não tenha medo de perguntar diretamente para seus jogadores quais são as intenções e planos para o próximo jogo, essa linha de comunicação sempre ajuda muito na criação, pois mesmo que ofereça o mundo existe um limite para o que consegue criar.
Mesmo que a história que os jogadores mais gostem e geralmente seguem é aquela que faz parte também da história das suas personagens existe um final para tal e nem sempre isso pode levar o jogo tão longe, é nesse momento que é importante mesclar a história principal com a das personagens assim eles tem grande interesse em seguir tal e com tudo junto todos ficam felizes, o narrador pois seu mundo está sendo explorado e os jogadores por conseguírem fazer parte do mundo e avançar as próprias ideias.
Este último tópico é o que afasta os jogadores do mundo e o triste final do seu jogo e mais importante de toda a construção que para este mundo.
Uma ideia simples que pode ser usado muito bem para todos os seus jogos é a de reciclar os seus NPCs e Dungeons para todos os casos possíveis para outras areas e cidades, dar uma renomeada e mudar alguns nomes são meios de "enganar" os seus jogadores.
Interessante, há possibilidade de um texto mais aprofundado?
ResponderExcluirOla Kirim, este texto está realmente bem introdutorio, mas com o tempo posso fazer outros, você tem alguma duvida que posso te ajudar?
ExcluirPara ficar ligado nas publicações acompanhe a página no Face.
Obrigado
Este comentário foi removido pelo autor.
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