quinta-feira, 20 de julho de 2023

Vampiro: A Máscara - As Irmãs Therese e Jeanette - Um Estudo Sobre as Irmãs Voerman

 


Este vídeo contém materiais relacionados a abuso e doença mental e também spoilers para o jogo VtMB.





Therese Voerman é uma Malkavian que teve a sua primeira, porém não única aparição no jogo de RPG eletrônico VtMB, e deste momento em diante uma personagem que ganhou vida por si, tanto no imaginário dos jogadores assim como ganhando menções em livros do Vampiro e também sendo uma participante no RPG L.A By Night.


Para mim é uma personagem com grande importância, ela é montada com muita atenção aos detalhes, isso quando falamos de sua doença mental e  de como tal é ligado com a sua situação de Cainita e como o mundo as percebe.



Para poder analisar totalmente esse personagem precisamos começar pelo seu berço, o jogo, e assim ir pelas bordas, olhar os personagens ao redor delas, o que as pessoas importantes e nem tanto assim pensam das irmãs Voerman.


Aqui a ideia não é de seguir a linha de tempo que poderia ou não fazer e sim com os NPCs ao redor e para depois começar a analisar as duas.


O personagem mais fora dos círculos é Kilpatrick que podemos perguntar sobre o Club Asylum e é isso o que ele tem a dizer:


Como uma leitura básica vemos que os negócios delas é algo que funciona muito bem, tanto o Clube quanto a Galeria de Arte e a origem do segundo é bem interessante, pois sendo apenas alguém largada na vida e agora chegando a altos patamares.


Kilpatrick em teoria é um vampiro na lore oficial do mundo, mas neste mundo esse cara que temos contato não é, então nem todas as informações podem ser adquiridas de outro vampiro agora.


Então descobrimos que são boas nos negócios e que os mantêm de forma correta e fluindo muito bem.


Subindo um pouco na escala vampírica nos temos um Carniçal chamado Mercúrio:


Uma das primeiras coisas que ele fala é sobre os clientes sendo estranhos, isso pode ser relacionado aos góticos, mas isso é um tanto fora da linha no Mundo das Trevas, talvez falando sobre Nosferatu outros Malkavianos.


Depois perguntei sobre a Therese e ele colocou de forma firme, ela é a vampira mais poderosa em Santa Mônica e agora podemos começar a quebrar um pouco a ficha técnica dela.


Ela é a Baronesa da cidade, L.A é uma estado anarquista e por isso é divida em baronatos, o que seria basicamente um principado, mas pelos anarquistas sendo descentralizados isso causa um tanto de dor cabeça para seus Barões.



Aqui então temos uma Baronesa que media Santa Mônica e se mantém no poder apesar dos seus contratempos mentais, o que já é um grande sinal da persona que estamos para ver.


 Logo depois no diálogo pergunto sobre Jeannet e nele vemos o quão as duas são diferentes,essa irmã demonstra a sua insanidade tanto para os mortais quanto para os membros, mas como descobriremos Jeannet é um mal necessário conforme Therese.


Agora para outros NPCs que falem das duas não temos muito, apenas coisas que podem ser exploradas apenas depois, então vamos conhecer Jeannet.


Essa interação é a mais completa e tal é conseguida caso seja um Malkaviano, a diferença é apenas o diálogo extra, então pode ser analisado como um geral.


Nessas interações vemos que ela sai exatamente como nosso amigo Mercúrio a descreve, ela se demonstra um tanto insana e mais do que feliz do que trazer as coisas para o flerte e o como ela faz todas as situações sobre ela.


Isso é algo que talvez seja um tanto de interpretação da minha parte, mas ela passa muito mais tempo provocando o personagem sobre ela do que qualquer outra coisa, e quando joga o jogo dela é um bom meio de conseguir a confiança dela.


Uma coisa que precisa ser dita é que apesar de Mercúrio falar que ela era não tão alinhada mentalmente assim que o personagem quando Malk diz a primeira frase ela saca na hora o que dá um bom indício ou prova total que ela também tem a insanidade dentro dela.


Agora se der um total fora nela ela mostra um pouco mais as presas o que somente afirma que ela gosta de fazer tudo sobre ela e que também tem uma mente bem vingativa e talvez um tanto infantilizada e que quando confrontada dá para perceber que a insanidade dela vem um pouco pois começa falar em um tanto de enigmas e voz perde um pouco aquele tom de Jeannette e vai um pouco para Therese.


Sei que é a mesma atriz, e também sei o segredo dela, contudo isso a insanidade faz delas extremamente diferentes em quase todos os aspectos.



O nosso próximo encontro é com as duas ao mesmo tempo, só que não vemos nenhuma dela, depois de subir o elevador e tentar abrir a porta ouvimos ambas discutindo, uma pista que temos é que na discussão nenhuma das duas fala em conjunto com a outra, claro que isso é ruim para um mídia que se quer fazer entender, ainda assim.


A discussão mostra muito bem a diferença entre as duas e isso é algo que acho que faz a personagem ir de interessante para uma ótima personagem.


Quando vemos a ideia de uma pessoa tendo duas personalidades, autores e seus derivados, quase nunca fazem algo tão interessante, elas são diferentes, uma sendo uma empresária e a outra uma que gosta de chamar a atenção, só que elas têm algo em comum, ambas gostam de estar e manter o seu poder.


Só que às vezes a dupla se cruza no caminho do poder e quando isso acontece, elas começam campanhas de boicote uma contra a outra, e elas envolvem todo o mundo dos membros nessa briga dentro da cabeça.


Quando elas terminam de discutir, pode abrir a porta e temos nossa primeira conversa com Therese.


Agora vamos a outra parte da mesma ser, ao termos duas partes, uma das técnicas feitas é de ter duas personalidades totalmente insanas e cada uma com algo edgy e sombrio e fica sempre no tentando demais. Um problema que realmente não acontece aqui, Therese é totalmente madura, vestida como uma empresária, fala com grande eloquência sobre os assuntos políticos e deixa claro quem está no poder e como pode usar a situação para a vantagem dela, o que todos fazem, mas ela deixa explícito, não será a primeira vez no jogo.


A única outra menção que teríamos acesso agora sobre as gêmeas é o Kue-Jin que fala sobre os Membros de Santa Mônica, e falam apenas que eles são desorganizados, o que é mais verdade sobre o mundo dos vampiros Ocidentais do que qualquer outra coisa.


Indo e voltando do hotel com o amuleto e nos encontramos com Jeannet.


Tivemos o gosto de como Therese faz as suas manipulações e agora temos uma amostra do outro lado, ela utiliza a voz infantilizada ao mesmo tempo que chantagem emocional, pois ela se sente nas sombras da irmã, temos várias opções aqui e também onde podemos travar algumas das escolhas.


Caindo ou não na primeira manipulação dela, ela ataca novamente, agora para estragar alguns quadros na galeria local, ela deixa a entender que de um vampiro tentando se estabelecer na cidade, o que é um meio muito estranho devido aos próximos passos, mas isso sempre pode ser uma mentira, ou diferença em perspectiva.


Ao colocar lado a lado como ambas te tratam e o que pedem para fazer é algo muito interessante, Therese originalmente te manda para um Hotel mal assombrado, só que não é para uma destruição final certeira, poderia ser um tanto perigoso, e Jennette te manda rasgar pinturas, que ela sabe ou tem conhecimento sobre as medidas de proteção.


No mundo dos vampiros, não é algo incomum mandar outros membros mais fracos fazerem trabalhos que podem acabar com a destruição do mesmo, às vezes por falta de informação, outras por não se importarem e outras para realmente terminar com aquele vampiro.


A diferença aqui é o motivo e como, Therese, te manda por negócios e tem noção que estão fazendo uma transação de negócios, ainda que o negócio fique um pouco na lama depois de um tempo, já Jeannette manda por manipulação de emoções e por um favor, um favor que qualquer um pode fazer e é apenas para estragar o evento da irmã.


Na volta, fazendo ou não o favor para Jeannet agora Therese está muito nervosa com você, pois ainda que não tenha feito a coisa para a irmã, você fica com toda a culpa, outra jogada clássica do mundo dos vampiros.

Aqui é onde as máscaras, para mim, começam a cair um pouco, apesar de ter o que ela pediu originalmente, ela estende um pouco o acordo e agora tem que resgatar a irmã dela do Dinner do outro lado da rua.


A coisa é que além de não cumprir o contrato, ainda que verbal, demonstra um nervosismo muito agressivo, que pode ser um pouco justificável devido aos acontecimentos, só que mais importante demonstra seus sentimentos pela sua cara metade.


E esses sinais de insanidade que se demonstram e mesclam uma com a outra que formam a grande ideia da personagem, como elas podem ser entidades separadas em algumas situações, mas elas ainda vazam para o outro lado.


Indo ao Dinner e se virando com os capangas, temos então a ligação de Therese e um pedido de socorro de Jeannet.



Bem essa interação é bem breve e mostra um pouco de mais do mesmo, só que é algo totalmente desculpável pois estamos prestes a melhor parte.


Voltemos para o Asylum, quando no segundo andar encontramos, alguma coisa, essa é a Therese brigando com a Jeannet enquanto as duas dividem o corpo.


 É aqui que temos a maior parte de informações que o jogo nos dá, tanto direta quanto indireta ou interpretativa.


Vamos, por partes, o que temos aqui é o estopim das duas personalidades, devido aos acontecimentos Therese deseja finalizar Jeannet, essa ideia de terminar com o outro lado é bem nebulosa, pois qualquer uma das partes é passível de ser apenas uma ilusão da outra e algo que não tem nenhuma pista ou nada de resquício é que eu não acho que esse tipo de conflito já tenha acontecido e que também uma das partes já tenha ido dormir por algum tempo.


O primeiro ponto da discussão é como uma trata a outra e como elas são feitas para serem um total contraste da segunda parte, ainda que existam situações que possam se mesclar.


E temos uma pequena visão de como foi a vida delas tendo que conviver no mesmo corpo, como as duas partes sempre tentam sobressair sobre a outra, porém perdendo o controle total do corpo em algum momento.


A segunda parte da discussão é sobre as origens das duas, agora que o negócio fica feio, literalmente, temos a situação que o pai delas abusa de Therese, ainda que na visão dela ela não veja como isso, é isso que acontece, ela só tem algum tipo de visão errada sobre o assunto, isso é fato, conforme as duas, agora como o pai dela foi dessa para pior é onde as coisas diferem.


Therese diz que ele acabou com ele mesmo devido a tristeza pela Jeannet, já a resposta dela é que Therese o fez quando viu ele na cama com Jeannet, o que é bem mais estranho dependendo do que pensar sobre o assunto.


E temos uma pequena visão sobre a infância delas, fora do pai dela, que elas inventaram os seus mundos e os controlavam, o que me dá grandes vídeos de Alice, só que ela sendo a Rainha de Copas.


Depois deste show, temos apenas duas outras interações que são de Tung e Becket, o primeiro que diz que desconfiava que as duas eram uma e enquanto o segundo diz que elas são Malkavians e aparentemente não fica surpreso com a notícia.


Agora vamos começar a analisar com um pouco mais de profundidade, e jogar algumas perguntas no ar, algumas sem respostas, outras apenas com leves toques, outras que são parte do mistério.



Vamos analisar a nossa ficha técnica até o momento, ela é uma Malkaviana, que tem influência e poder o suficiente para manter um baronato e tem duas personalidades, teve uma infância difícil,foi implícito que ficou em algum de tipo de Asilo ou Presídio, foi transformada por um Malkavian e aqui estamos.


E claramente o clã dela é uma parte importante do ser que temos a analisar, e todos os Malkavianos possuem pelo menos um tipo de insanidade e essa tem que ser muito bem definida e não pode ser algo menor que nunca afete a vida de ninguém, o que geralmente vemos são coisas como, toda vez que alguém fala meu nome eu soluço, ou que às vezes o personagem faz algo bobinho e por assim vai e no caso dela é algo que realmente afeta todos os aspectos da vida. 


A insanidade que afeta a nossa dupla é o transtorno dissociativo de personalidade ou também conhecido como dupla personalidade. 


“O transtorno dissociativo de identidade, anteriormente chamado transtorno de personalidades múltiplas, é um tipo de transtorno dissociativo caracterizado por ≥ 2 estados de personalidade (também chamados alter egos ou estados do eu ou identidades) que se alternam. O transtorno apresenta incapacidade de recordar eventos diários, informações pessoais importantes e/ou eventos traumáticos ou estressantes, todo os quais tipicamente não seriam normalmente perdidos com o esquecimento normal. A causa é quase invariavelmente trauma opressivo na infância. O diagnóstico se baseia na história, algumas vezes com hipnose ou entrevistas facilitadas por fármacos. O tratamento é psicoterapia a longo prazo, às vezes combinada com farmacoterapia para comorbidades por depressão e/ou ansiedade.”


David Spiegel, MD



E ainda que essa doença seja bem documentada temos que ter em mente que apesar de uma delas ter essa condição antes de se tornar uma membro, a maldição torna esses efeitos ainda piores, logo, mesmo com um tratamento existente a insanidade dos Malkavianos é incurável.


O que dá peso a teoria que mesmo que durante o final do arco dela no jogo, ainda que uma delas seja finalizada, de alguma forma ou de outra retornaria como se nada tivesse acontecido.

Pois, sempre temos que jogar a desordem para o seu pior estado devido a maldição de Caim, temos uma pista que Therese foi quem abraçou Jeannet, dando então a ideia que ela foi a personalidade original, só que temos que lembrar que ela é uma narradora não confiável.



O meu questionamento é se Jeannet foi um dia uma entidade separada, a única pista que temos é o quadro no quarto delas, onde se é pintado um homem e duas crianças, um fato interessante é que o distúrbio dela é algo que existe uma grande taxa que se dá devido ao abuso quando se ainda é muito jovem, geralmente abaixo da idade de 6.


O meu levantamento é que em algum momento possa ter existido duas irmãs de fato e com o trauma se tenha criado a segunda personalidade, sendo com o tempo ou na morte de tal a segunda personalidade tenha se firmado, talvez a tragédia tenha sido um pouco mais, talvez o ciúme tenha acabado com mais de uma vida naquele dia, e devido a ser criada na mente naquele momento, não tenha a memória.


Quando teoricamente ela tenha ficado trancada e voltou para buscar a sua outra parte seria a busca destas memórias e de reviver de alguma forma a sua irmã, seja pela culpa ou pela nostalgia, claro que isso é somente um levantamento.


Ainda que sempre existe apenas uma delas, o fato é que agora temos duas personalidades totalmente distintas vivendo neste corpo não vivo, e uma quer de alguma forma ser melhor do que a outra e para isso não basta apenas fazer mais e sim destruir o que a outra parte faz, o comportamento uma da outra é algo nojento para a outra parte e isso é que é beleza do horror pessoal do Vampiro a Máscara, nos sermos os nossos piores inimigos.


E esse para mim é o grande ponto dessa personagem, ela representa não apenas o seu clã, não apenas o distúrbio mental de forma respeitosa, não apenas uma personagem bem escrita com um twist e cheia de mistérios, não apenas uma personagem que pode ser demonstrável como representante do mundo das trevas, ela faz tudo isso ao mesmo tempo e claro que muito bem.


Só que com uma presença tão forte com o tempo o personagem foi expandido um pouco, uma coisa que é de extrema importância para medir a força de um vampiro é a sua geração, durante o jogo é algo que raramente é citado no jogo, para quem está totalmente por fora, geração é a distância que está de Caim, então a ideia que Caim, o primeiro, criou a segunda geração, a segunda a terceira, e assim em diante, então quanto menor o número mais forte ou maior potencial para se tornar forte.


Para termos uma base quando jogamos a versão de RPG de mesa que o bloodlines foi inspirado se começa na 13º geração, podendo ser no máximo 8º, mas tem que gastar alguns pontos, isso permite te gastar mais sangue, ter mais sangue no corpo e até mesmo ter disciplinas de níveis mais altos, depois da 8º podendo até mesmo ir além do limite de 5 bolinhas.


Therese em lore é 6º geração, o que é muito forte, ela poderia ter acesso ao 7º nível de Demência, que para quem jogou qualquer versão deste universo sabe que é muito forte. Então não é à toa que ela consiga segurar um baronato.

Bem, se temos uma geração exata, temos também um criador? Sim, temos.


O nome dele é Jacob ou Jau, sim o senhor dela tem o mesmo tipo insanidade que ela, o que não é algo que precisa acontecer, mas que é um toque de história muito bom, a ideia é que cada uma das faces dele, cada um tenha abraçado uma parte diferente dela, o que coloca em cheque alguma ideias.


A primeira que Therese tenha abraçado a sua irmã, de alguma forma mais abstrata, e também que ela tenha voltado para buscar Jeannet e por final que algum dia ambas foram separadas.


Se tratando deste clã e o que é verdade ou não fica tudo um tanto mais complicado, alguns dos conhecimentos são implícitos por Beckett, sim o mesmo, sim o Mercer e também do mundo das trevas, ele como historiador vampírico tem grandes informações sobre seus membros.  


É ele quem deixa a entender que Therese foi abraçada por Jacob e Jeannet por Jaú, e esses dois tem um jogo de gato e rato muito parecido com o delas, só que no caso deles, talvez por estarem na situação a mais tempo ou sempre sendo dessa forma, o que um quer do outro é a morte final, um ponto que as duas já chegaram, mas canonicamente fizeram as pazes, ainda que por algum tempo.


E para mim essa é uma grande marca de personagens insanos, algo que está se tornando um clichê, só que é bem utilizado tão poucas vezes que não está no ponto de afogamento, é o personagem insano com um passado incerto, só que não totalmente incerto, temos algumas pistas e alguns pedaços de informações que são fixos, já outros que flutuam e até mesmo mudam completamente, como o do fim do pai de ambas, ele está morto, só que o como é um mistério. Esse tipo de escrita e construção de personagem é genial.


Como diria o Coringa, se pudesse escolher o meu passado, eu escolheria múltipla escolha.


Pois, essa ideia liga muito bem com o narrador inconfiável, que é uma técnica de escrita que quando bem utilizada faz toda a diferença para uma obra, e é isso que vemos aqui, com o extra da insanidade.     


Não existe uma grande verdade sobre Therese ou Jeannet, apesar das minhas pequenas especulações, nem mesmo uma grande moral sobre o que se fazer na vida e sim uma personagem, muito bem escrita em sua narrativa quanto construída no mundo prefeito do Mundo das Trevas quanto do cenário do vampiro.


As irmãs que dividem o mesmo corpo, continuaram a sua trilha pelas noites de Santa Mônica e seus arredores, sempre aumentando a sua influência e poder no mundo dos vampiros e dos mortais, ainda que seu verdadeiro potencial como apenas uma parte dificilmente será alcançado as noites finais talvez sejam menos duras com nossas cainitas. 


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